Jayanti Kirpalani, muito ocupada,mais de 40 anos na prática de valores, mais de 90 países em projetos com a ONU, mostra como é fácil meditar!
O principal pra meditar é reconhecer sua verdadeira identidade. No momento que a mente está tranquila pode-se perceber que o que move o corpo é uma centelha de energia, o ser. Pensar sobre essa energia é estar consciente de nossa forma verdadeira. É desta centelha que os pensamentos surgem. Por considerar o corpo como “meu corpo” significa que sou seu dono e ele, minha propriedade. Tudo externo ao corpo não me pertence e por isso não pode ser controlado. Percebendo a coerência entre EU (dono) e meu corpo (propriedade), é possível ter autocontrole. O EU é quem pensa e o corpo oferece o suporte para expressão.
Pensar sobre EU é pensar sobre seus princípios. Porém nos desconectamos desses princípios ao nos conectarmos com as coisas externas, que são verdades aparentes ou ilusões. Princípios verdadeiros constituem nossos valores originais e pertencem ao ser independente da família, religião, classe social. Afinal, todos queremos as mesmas experiências independente do fazemos ou temos: queremos sentir amor, paz e felicidade. Tudo que me faz refletir por alguns segundos ou minutos sobre tais valores é um movimento simples de meditação, não sendo preciso afastar da sociedade, sacrificar-se, nem aguardar um tempo na agenda. Assim que conecto EU com minha natureza original com pensamentos simples como “sou um ser de paz, agora estou sereno, com mente limpa... “ já estou meditando.
Para uma agenda cheia de compromissos profissionais, almoçar em silêncio, caminhar em até mesmo nos corredores da empresa, dar uma pausa para um cafezinho, podem ser excelentes oportunidades para criar pensamentos que transformarão a mente naquele momento em um campo limpo, fazendo a consciência experimentar leveza e o intelecto, clareza. O resultado é autoestima, felicidade e paz. Assim vou além dos limites do mundo. A paz é natural, não preciso buscá-la: ela está dentro de mim.
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