Que efeito de vida é esse em que um dia a gente perde a prosperidade?
Será que eu vou ficar assim também?
Ah! Não quero não!! A vida pra mim é eterna, mesmo morrendo. O que significa que as coisas não páram, mudam de palco mas não páram.
Ontem mesmo estava pensando em como é real a escolha pela morte: mais uma vez tive nítida impressão de que é a gente que escolhe "quando começar a morrer", mesmo sem saber do dia...
Deve ser que a gente começa sentindo desânimo e descrença em tudo e então a gente desapega de tudo por falta de opção, não por sabedoria, pois se fosse por sabedoria envelheceríamos desapegados muito felizes e animados por estarmos "indo desta pra uma melhor".
Daí então a gente olha pra vida como um jogo perdido após tantos momentos de "vitória". Mas vitórias fugazes... dura realidade!
Deve ser que a nossa relação com o passado nos adoeça o espírito com todas as suas virtudes, pois nos faz assistir a um filme de cenas repetidas das tantas coisas que fizemos e que não deram certo... às vezes, cenas que deram certo, mas as que não deram roubam mais a nossa energia pois a crença em sermos "pecadores e mortais", que “Deus é tão Grande e eu sou tão pequeno” nos sussurra quase sempre "que não vamos dar conta de realizar nossos sonhos", "que tudo é muito difícil nesse mundo", "que eu sempre fui assim e perdi tantas chances e agora, a esta altura da vida, não tenho mais tanto tempo", e isso e aquilo...uf!
Quer saber? Quero fazer minha caminhada de coluna ereta, firme, olhando pra frente com convicção de que alguma coisa muito boa me espera porque agora, no presente, estou dando o melhor que posso. E quando chegar na idade madura quero continuar dando o melhor que posso.
Dar o melhor que posso é o melhor que qualquer um pode fazer, em qualquer idade, em qualquer época. E não significa "morrer trabalhando" ou "levar o mundo nas costas". Significa manter a visão de um futuro realmente bom
ao ter certeza de que não há desperdício de tempo no momento presente.
Mantenho minha direção rumo ao sucesso. Em que dia ele virá, não sei... mas tenho certeza dele.
E você?
Pra onde você quer ir?
Qual a sua direção?
Tomara que nos encontremos lá!
Ass. Glausse Rosa
terapeuta ocupacional em geriatria e gerontologia